quarta-feira, 28 de maio de 2014

TEDDY


Só os amantes dos animais poderão perceber este poema. Os outros acha-lo-ão ridículo. Para ti Teddy, onde quer que estejas...

Revejo na memória da saudade
Os teus imponentes saltos p´ró meu ombro
Onde ficavas a ronronar com vontade
Em acrobacias, a evitar um tombo

A tua atitude pouco felína, tão meiga,
O temperamento ameno que te distinguia
O teu estranho gosto por pão com manteiga...
Agora o pequeno almoço sabe a melancolia

Porque agora não partilho o meu pão
Porque agora não saltas p´rós ombros
Porque agora não ronronas aos ouvidos

Esta melancolia que afasto em vão
Entre lembranças que caem como escombros
Nos meus amargos pequenos almoços sentidos

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