quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

ABRAÇOS AO COLINHO


Um poema dedicado aos nossos abraços, que a mamã adora, adora, adora... meu querido Gustavo.

Sorrindo com os lábios e o olhar
Presenteias a mamã ao vê-la chegar
Esticas os bracinhos para em ti pegar
Resmungas um pouco se eu demorar

Pego então em ti, vens ao meu colinho
E que bom que é o teu abracinho
E entre beijinhos e este abraço apertado
A mamã até se esquece do quanto és pesado!

No nosso abraço há tempo para dançar
Um passo, dois passos, um lento rodopiar
E mesmo com a mamã já muito cansada
A dança recomeça soando a tua gargalhada

No nosso abraço há tempo para passeio
Nas tuas descobertas e aventuras sem receio
Mas quando, raramente, o receio aparece
A força do nosso abraço, cresce, cresce!

Daqui a uns tempos, para não andarmos derreados
Haverá só abraços ao colinho sentados! 
Mas muitos, muitos abraços sempre! e com que idade for!
Abraços cada vez mais apertados, com a força deste infinito amor...

 

domingo, 5 de fevereiro de 2017

SIGNIFICADOS DETURPADOS


Nem sempre é fácil fazermo-nos compreender, concordam?

Não, não foi isso que eu disse!
Certamente que reconto, mas insiste...
Não, ainda não percebeu...
Vamos confirmar se já entendeu...

Explico então de outra maneira
De forma mais simples, menos ligeira
Vamos lá, inspiro, expiro conto até três!
Parece que desta foi de vez...

E em outras situações, quem não percebeu?
Quem não percebeu e não perguntou?
Quem pensa que percebeu, mas não percebeu?

Mesmo falando , às vezes é complicado
Que o que dizemos seja bem interpretado
No meio de tanto significado deturpado.