A vida é como um rio. Umas vezes enche-nos de acontecimentos e de emoções, tal como o rio transborda após um inverno rigoroso...Outras vezes pouco nos trazem os dias vazios, tal como as águas secam após o calor agreste de um Verão sufocante. Este será o rio da minha vida, dos meus verões e dos meus invernos...
sábado, 7 de março de 2009
O corredor da vida / fim do mundo
Há quem diga que o mundo acabará,
Ditam o dia e a hora marcada;
Mas não é isso que vincará
Algumas linhas aqui traçadas...
Quando o mundo acaba? Não interessa!...
Eu quero apenas saber da vida!
Quero vive-la dia a dia, sem pressa:
Entrar pela entrada e sair pela saida.
Não vou à descoberta da saida.
Se assim fosse, nunca chegaria a entrar!
Mas há quem passe o tempo entre ilusões perdidas
Á volta da casa da vida, à procura "do acabar".
Procurem e entrem sempre pela entrada
Sigam então o corredor, sem pressas
Apanhem as pedras preciosas da calçada
E deixem as outras submersas.
Quando chegares ao fim do corredor
Só interessa o brilho das pedras coloridas
Aquelas que trouxeste dos corredores da vida.
E agora, em frente à saida
Já não interessa porque chegaste lá
Se chegou o fim do mundo, ou se tinha de ser...
Interessa que à porta da saída
Levavas todas as tuas pedras...
Março 2009
(imagem de Marc Chagall)
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2 comentários:
palavras subentendidas neste teu "corredor da vida/fim do mundo":
fim do mundo, destino, prazer, segurança, limites (reais ou imaginários...), atingir objectivos...
uma boa reflexão sobre o existencialismo, sobre o que fazemos neste mundo, e o que queremos dele! e até mesmo o que é necessário fazer para atingir o topo,,,, seja lá qual topo for...
bjs D.M.
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