Submersa na história, no passado
Jorra uma podre superioridade
Que eu temo ter regressado...
Queima no corpo da humanidade
Uma cruz ardente, proibida

Não foi a Deus a quem foi feita a vontade
Homens Divinos e crueis de outrora
Lançais em vossos filhos agora
A mesma superioridade e crueldade?
Terão vossos genes essa cruz escondida?
Há uma cruz escondida que queima
Que ganha mais e mais brilho
Que trespassa mortais sem emprego
E sem comida para dar aos filhos
Há um fogo impiedoso que alastra e devasta
Os campos frageis e solheiros do sul
E nesta concentração, os humildes servos sem saida
Adivinham entre o fumo a bandeira escondida
Que ostenta a cruz do passado de novo erguida...
2 comentários:
O poema ė inversamente bom à realidade que espelha...
Mais uma vez o rio aumenta o seu leito com aguas frescas e transparentes
Gostei das suas poesias, sugerem temas tão diversos. Felicitações!
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