A vida é como um rio. Umas vezes enche-nos de acontecimentos e de emoções, tal como o rio transborda após um inverno rigoroso...Outras vezes pouco nos trazem os dias vazios, tal como as águas secam após o calor agreste de um Verão sufocante. Este será o rio da minha vida, dos meus verões e dos meus invernos...
quarta-feira, 28 de maio de 2014
TEDDY
Só os amantes dos animais poderão perceber este poema. Os outros acha-lo-ão ridículo. Para ti Teddy, onde quer que estejas...
Revejo na memória da saudade
Os teus imponentes saltos p´ró meu ombro
Onde ficavas a ronronar com vontade
Em acrobacias, a evitar um tombo
A tua atitude pouco felína, tão meiga,
O temperamento ameno que te distinguia
O teu estranho gosto por pão com manteiga...
Agora o pequeno almoço sabe a melancolia
Porque agora não partilho o meu pão
Porque agora não saltas p´rós ombros
Porque agora não ronronas aos ouvidos
Esta melancolia que afasto em vão
Entre lembranças que caem como escombros
Nos meus amargos pequenos almoços sentidos
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