Dedico este poema a um pequeno bebé e à alma da sua mãe...
Há-de haver outros colos para o aquecer
Mas chorará por aquele até o esquecer
Haverá outro leite que o fará crescer
Mas não de materno sabor, genuíno saber
Muito amor, muito afecto há-de ter
Mas roubaram-no de ainda outro receber
Muitos dias felizes e gloriosos há-de viver
Mas privado daquele beijo diário ao adormecer
Roubou-lhe a mãe, a vida sem razão
Mas ele há-de falar com ela em oração
E sentir sua presença como em devoção
Num calor que lhe preencha todo o coração
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