A vida é como um rio
Que existe mas não se agarra
Pode estar cheio ou estar vazio
Corrente fraca ou cheia de garra
Pode ser limpo ou poluído
Água que brota e mata a sede
Vida à deriva ou com sentido
Que em remoinhos se perde
Água transparente que se vê
Vida turva que não pára
Submersos, ignoro os porquês
E alguma ferida que não sára
Rio que seca de solidão
Vida que reacende num brinde
Não há alma sem perdão
Nem um rio que não finde
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