Tu não sabes nada de mim
Pensas saber o que imaginas
Mas não gastarei meu latim
Podes ver se estou na esquina!
Tu, de mim, não sabes nada
Mas num feio e humano vício
Olhas-me de dia e de madrugada
E traças o teu estudo fictício
Pois então contenta-te com ele!
Não te mostrarei debaixo da pele
O meu jardim e a minha estrada
Presunção cada um toma a que quer
Mas eu sou eu, cheia de mim e mulher
E tu de mim, não sabes mesmo nada
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