terça-feira, 12 de maio de 2009

Cão de Grande Coração


Meu fiel e leal companheiro
Se eu desaparecesse um dia inteiro
Seguirias pelo mundo meu cheiro
Até que tuas patas se rasgassem ao meio

E quando tuas patas se rasgassem,
Rastejarias mesmo com a pele rasgada
Porque enquanto teus pulmões respirassem
Dar-me-ias tua vida em troca de nada

Dar-me-ias tua vida em troca de nada
Tal como a dedicaste toda a mim
Dizem por isso que és "submisso, bem mandado"
Eu digo-te que és Grande, com uma pureza sem fim...

Quando minhas lágrimas rolavam p´lo teu pêlo
Ganias profundamente em aflição
Porque todo o mal que corroía minha alma
Passava em flecha para o teu coração

Oh valioso cão, Cão de Grande Coração
E há tanta gente que com requintes de malvadez
Te ataca, tortura, e se engrandece pelo que fez.
Gente que não merece o teu perdão
Gente que não merece ser tratada como gente
Porque não tem alma nem coração

Este poema é dedicado à memória do cão que foi assassinado com requintes de malvadez por Guillermo Vargas Habacuc, um homem sem alma nem coração. Um homem que tenta desculpar a sua monstruosidade considerando-a arte!!
Não deixem que isto aconteça de novo. Quem assiste de camarote sem fazer nada, como se o problema não fosse seu, também sofrerá um processo em que a sua alma e o seu coração encolhem!...

Colabore na petição para impedir uma nova morte no seguinte site:
http://www.petitiononline.com/13031953/petition.html

Imagem: Cão que foi assassinado por Guillermo Vargas Habacuc

1 comentário:

Isabel José António disse...

OLá Amiga Miká,

Lindíssimo poema a um amigo de quatro patas que simboliza todos os cães.

Temos um yorkshire Asterix de seu nome que tem,inversamente proporcional ao seu tamanho, uma inteligência, diríamos, com todo o rspeito, quase humana.

Ladino, amigo e esperto e, acima de tudo, meiguinho e afectuoso.

Uma crueldade em que a mente inferior humana é pródiga.

Os que não podem suportar que se inflija maus tratos aos nossos amigos, temos sempre de dununciar e tentar impedir.


Parabéns pela sensibilidade e alerta do post. E pelo poema.

Um abraço

José António