Se algum dia, deste meu rio,
no meio de remoinhos e frio,
brotasse um livro por alguma arte
que tivesse um trago a chocolate
E que fosse assim, bonito ao olhar
e intenso na textura e no paladar,
um livro que fosse fatiado e comido
como um bolo que desperta os sentidos
Digerido como quem absorve internamente
versos profundos que a poesia sente
que reconforta o corpo e que acalma
a fome e a sede desesperadas da alma
Se um dia houver livro, que seja assim
com trago a chocolate e alguma arte
para ser olhado, fatiado, saboreado
sentido, digerido e partilhado.
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